Há algo de onírico na ideia de uma baleia a flutuar sobre uma cidade adormecida. "Baleia Acima da Cidade" capta este delicado equilíbrio entre o surreal e o sereno — uma cena onde o impossível parece quase credível.

Sob os tons suaves do amanhecer, os arranha-céus erguem-se como torres de coral, as suas janelas brilhando ténuemente sob a luz tranquila. Acima deles flutua uma imensa baleia, representada em delicados tons de azul e cinzento, o seu corpo leve como uma pluma contra o céu. A escala da criatura diminui os edifícios, mas a sua presença transmite uma sensação de proteção em vez de ameaçadora — como se a própria cidade sonhasse com o mar.

O artista brinca com o contraste: a solidez da arquitetura contra o movimento fluido da baleia, o zumbido da vida urbana contra o silêncio das águas abertas. É um poema visual sobre a coexistência — natureza e civilização não em conflito, mas em diálogo silencioso.

A paleta de cores frias da composição torna-a uma escolha marcante para interiores minimalistas e contemporâneos. Combina lindamente com paredes neutras, madeira clara ou betão aparente, onde os seus tons suaves podem realmente respirar. Posicionada por cima de um sofá ou num recanto de leitura, transforma-se numa janela para outro mundo — um que convida à reflexão e a um pouco de encantamento.

"Baleia Acima da Cidade" é mais do que uma gravura; é um convite para fazer uma pausa, olhar para cima e imaginar o impossível. Cada observação revela algo de novo — uma ondulação de movimento, um reflexo suave, um pensamento que permanece muito depois de ter desviado o olhar.